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Uma das principais queixas das pessoas é se vale ou não apena comprar um objeto de desejo material, sem uma utilidade definida. Algumas pessoas buscam seguir tendências e o que a mídia coloca como padrão de moda e estilo. A questão é se esse padrão cabe no seu bolso.

Muitos acham que sim, mas infelizmente não analisam essa questão com mais profundidade. A compra de um bem pode estar associada a um desejo a uma necessidade ou aos dois. No entanto, o que mais preocupa nesses casos não é a necessidade, mas os desejos que geralmente são caros.

Como o professor André diz em seu artigo “Apesar de vivermos na era da soberania do consumidor, são cada vez mais raras as ocasiões em que nos dedicamos a um cuidadoso exame de nossas motivações”. Para quem não leu, poderá ter a oportunidade de ver o artigo na integra.

Por que o ato de comprar pode se tornar compulsivo e negativo?

Uma das respostas é que vivemos em sociedade, logo as pessoas interagem entre si e buscam ter uma boa relação com os demais. Às vezes essa relação vai além do convívio social. Muitas pessoas compram objetos apenas para se posicionarem dentro de certo grupo ou camada da sociedade.

As pessoas por conta disso acabam se envolvendo em dívidas intermináveis e insaciáveis. Quem não conhece alguma pessoa que ao ser promovida trocou de carro mesmo antes de receber o primeiro salário?

As decisões são mais complexas do que imaginamos. No entanto, fica a pergunta: é possível estabelecer controle e limite de gastos e dívidas? Sim! Como fazer isso?

Primeiramente é necessário sabermos o que temos de gastos correntes e o que temos de dívida. O segundo passo é buscar se livrar das dívidas ou pelo menos minimizá-las. Além disso, seria uma boa alternativa diminuir os gastos com coisas ou atividades menos importantes para nossa sobrevivência.

É importante ressaltar que em alguns casos a dívida se faz necessário para suprir algumas necessidades. Logo, ela em si não é um problema, mas quando usada sem controle pode ser um desastre.

Portanto, um dos segredos para ser feliz financeiramente é ter um bom planejamento e principalmente um bom controle na hora de fazer compras. Logo, a primeira coisa a se perguntar no ato da compra é se há a necessidade daquele objeto. A segunda é se suas condições financeiras permitem aquela aquisição.

A última é se você precisa do objeto naquele horizonte de tempo, pois já ouvi histórias de pessoas que compraram roupas e outros utensílios, mas depois que saíram da loja e chegaram em casa, ambos ficaram sem uso.

Depois de tudo isso resta dizer boas compras!