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O competente Luís Nassif me convidou para um bate-papo no Jornal GGN​ sobre a Moderna Teoria Monetária e como ela se encaixa no atual contexto político e no debate econômico brasileiro e internacional.

Para quem ficar interessado em se aprofundar: há algum tempo, publiquei aqui no blog uma breve apresentação resumindo os principais pilares da MMT e as reações geradas por ela dentre os economistas acadêmicos e na imprensa.

Em essência, a Teoria do Dinheiro Moderno ou Moderna Teoria Monetária defende que o Estado não enfrenta uma restrição financeira em países emissores de moeda soberana e cuja dívida pública esteja denominada nesta moeda. Ou seja, não faz sentido – no Brasil, por exemplo – dizer que acabou o dinheiro do governo e que, por isso, os contingenciamentos são necessários.

A teoria defende haver espaço para maior flexibilidade na gestão das finanças públicas, de forma que ao Estado caberia não apenas ser o emprestador de última instância (na figura do Banco Central), mas também o Empregador de Última Instância (por meio do orçamento do Tesouro), garantindo emprego a toda a população economicamente ativa.

Tentei ser o mais didático possível para que os interessados compreendam, numa primeira aproximação, as principais contribuições e proposições desta abordagem que tem aparecido com tons de salvação da sociedade em tempos de poucos recursos.

Espero que gostem.

PS: